sábado, 28 de junho de 2008

O dia partido

Dias cinza, humor rosa, amores fraternos, guarda chuvas tímidos ,cabelos armados, a chuva não pára, a dor também não pára, mas está bem camuflada, ele nem percebeu... Grupos gostosos, mas eu tenho que ir embora, dois dias mudam muita coisa sim, braços compridos para os "adeuses", o fim do silêncio também pode significar o fim de tudo, ou de nada dependendo do ângulo, mas eu não me preocupo, me convenço que vai ficar tudo bem e sigo adiante. Não vou dormir, mas estou contente, ele está liberto e eu flutuando. Tardes no Japão são emocionantes, mas a noite me espera, quero mais grupos gostosos, ele vai me acompanhar, tem sido assim nos últimos dias. Muitos "eles", mas não o mesmo "ele", eles são diferentes, apesar do mesmo pronome. Drink azul em chamas, amores queridos, overdose de abraços (tão saudosos), dança do acasalamento, trenzinho da alegria, beijinhos de carinho e um pouco safados. Esse negócio de ir até o chão deixa as pernas doloridas, mas não tem problema, eu quero mais. Ele gosta do número 8 e eu do 1, mas o 1 tá tão longe do 8, quando quiser o 1 também me fala e a gente faz um acordo. Sem arrependimentos, eu até queria mais, mas esse negócio de orgulho é complicado. Fantasiamos primeiro e depois conversamos pode ser? Não quero falar agora. Sonhos exibidos em tela plana, apresentação única, de repente acaba a luz e eu penso: "Droga! Vou perder o final." e eu vou dormir incorformada pensando no que iria acontecer depois... essa sensação ainda dói um pouquinho, menos do que semana passada, o conformismo tarda mas chega, então acho que isso é um progresso (conformismo e progresso ficam estranhos na mesma frase, questão de hábito, acho). No final valeu a pena. Valeu? Valeu! Mas eu não quero voltar, amanhã pode ser melhor, eu espero que seja...

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