segunda-feira, 30 de junho de 2008

Vida

"Todas as horas que nós perdemos...
Não há tristezas
Nem alegrias
Saibamos não a viver
Mas decorrê-la,
Tranquilos, plácidos,
Tendo as crianças por nossas mestras
Leve descanso de estar vivendo
O tempo passa,
Não nos diz nada.
Envelhecemos
Saibamos, quase maliciosos,
Sentir-nos ir.
Não vale a pena
Fazer um gesto: Não se resiste ao deus atroz.
Colhamos flores.
Molhemos leves as nossas mãos
Nos rios calmos,
Para aprendermos calma também.
Girassóis, sempre fitando o sol, da vida iremos tranquilos,
Não tendo o remorso de ter vivido"







O poema não é bem assim, mas as coisas são.

Nenhum comentário: