sábado, 16 de agosto de 2008

A carta

"Recebi uma carta de São Paulo de pessoa que não conheço. Carta derradeira de suicida. Telefonei para São Paulo. O telefone não respondia, tocava e tocava e soava como num apartamento em silêncio. Morreu ou não morreu. Hoje de manhã telefonei denovo: continuava a não responder. Morreu, sim. Nunca esquecerei."

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