usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca".
Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida,
das pessoas e das coisas.
Já não tentamos o suicídio nem cometemos gestos tresloucados.
Alguns, sim - nós, não.
Contidamente continuamos.
E substituímos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas,
como "sei que vai passar".
Esse é o nosso jeito de continuar, o mais eficiente
e também o mais cômodo,
porque não implica em decisões,
apenas em paciência."
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