sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O início


O cavaleiro de asas negras, a espada, posição de defesa, ilusória, o mal enraizado, fundo demais, dessa vez não era um sonho. Eu sei. Consigo ver, desde o dia que você tocou o ponto místico entre os meus olhos. Minha visão modulada, lutando contra o real, enxergo de olhos fechados mas não consigo compreender, por enquanto isso ainda é muito difícil. Vozes dentro da minha cabeça, ouço o chamado, é claro, eu arrumo forças e caminho, mas essa força não é minha, sete. Sete vidas, sete círculos, sete destinos entrelaçados, sete escudos, sete amuletos, sete proteções. Hoje me parece nítido, minha lucidez, minha intuição, algo me guia para uma direção mais justa. Materialismo, simbologia, todos os elementos, o sal purifica, a água conduz, a troca de energias, queima como fogo, arde. Essa dor não é minha. Alívio, corpo fechado, amuleto da sorte, ânsia, ajuda. Renovação. Agora consigo continuar. Já não tenho medo dos sete mitos que habitavam aquele sonho primordial.




"Bem aventurados sejam os nobres de espírito."

Um comentário:

Raposo Tavares disse...

Sinto uma falta enorme de te conhecer pessoalmente. até sexta é impossível. to atolado de trabalhos. me adiciona no orkut se quiser. procure por cafeaux em 'pesquisa no orkut', se aparecer um Ricardo, sou eu. beijos!