terça-feira, 2 de novembro de 2010


"Exterior. Dia. Trocando minha pura indiscrição pela tua história bem datada. Meus arroubos pela tua conjuntura. Mar. Azul. Caverna. Campos e trovões. Me encosto contra a mureta do bondinho e choro. Pego um taxi que atravessa vários túneis da cidade. Canto o motorista. Driblo a minha fé. Os jornais não convocam para a guerra. Torça filho, torça. Na distância de quem ama e se sabe um traidor. Toma bitter no velho pub da esquina mas pensando em mim entre um flash e outro de felicidade."




Quem sabe um dia tenha fim.
Logo mais a noite cai e talvez nós finalmente entendamos que é tarde demais.

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