sábado, 29 de novembro de 2008

O dono das cores


A curiosidade te deu asas e moveu seus olhos para uma outra realidade, um rosto estático que carregava consigo uma fortaleza onde palavras dançavam embaladas por uma melodia única. No meu mundo não existia divindades e as imagens eram aprisionadas em mãos sem habilidades, você trouxe forma, cor. Abriu seu peito numa folha de papel, recortou e colou os sentimentos mais doces nas linhas de um texto morto, a chuva trouxe o arco íris e a harmonia então se refez, as nossas tristezas expostas em murais multicoloridos, a alegoria nauseada finalmente entendida. E na mesma luz onde vi reflexos cintilantes, teu coração sem cor transformei em diamante.

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